Visitar Israel era um sonho que eu alimentava há muitos anos.
Desde pequeno cultivei muito amor e admiração por essa terra que é referência religiosa, política e, principalmente, histórica para toda a humanidade.
É impossível não se emocionar ao pisar pela primeira vez no Aeroporto Internacional Ben-Gurion e ser saudado nas três línguas mais presentes no país: Hebraico, árabe e inglês. Aliás, é curioso notar como a maioria das placas nas ruas apresentam-se nessas três línguas.
A emoção da chegada em Israel só é superada pela sensação de pisar nos locais religiosos mais sagrados do planeta.
Falar de Israel é falar de Jerusalém. Visitar a “cidade de ouro” é mais que conhecer um lugar novo: É ser recebido de volta em casa.
A sensação de pertencimento te acompanha durante toda a viagem. E após. E creio que para o resto da vida.
Entretanto, se engana quem pensa que Israel é um destino puramente religioso e cultural. As atividades ao ar livre são amplamente difundidas e incentivadas no país.
Não é raro encontrar em um shopping center mais de uma loja de artigos para acampamento, caminhada, escalada e outros esportes de aventura.
Claro, tudo isso é impulsionado por uma geografia surpreendente e única.
Subir uma montanha no meio do deserto e ver o sol nascer – ou se pôr – é uma experiência marcante. Fazer uma longa caminhada na floresta e refrescar-se em uma bela e farta cachoeira é altamente recomendável.
Banhar-se nas águas do Rio Jordão é especial, mas fazer rafting ou canoagem nessas mesmas águas é bem mais impressionante.
Mergulho com golfinhos em águas calmas e cristalinas? É só cruzar o deserto e conhecer Eilat.
Porém, melhor que mergulhar é flutuar nas salgadas águas do mar morto. É uma dessas coisas que não tem como explicar, tem que ir lá para ver (e para comprar os famosos cosméticos).
Depois de dias repletos de emoção e atividades cansativas, fui curtir a agitada night de Tel Aviv, com direito à uma boa praia com águas mornas no dia seguinte para curar a ressaca.
O maior risco que se corre ao visitar Israel é não resistir e querer voltar. Eu não resisti.
Confira outros depoimentos e testemunhos.
Em Israel desde 2018, é nativo do Rio de Janeiro. Guia de turismo formado, tenho formação em Biologia e Marketing. Apaixonado por Israel e pela Natureza