Quem tem disposição pode percorrer Israel de norte a sul em menos de um dia. Para um país tão pequeno, é notável a variedade de experiências e atrações que pudemos aproveitar. Em apenas duas semanas, fomos a praias em Tel Aviv e no Mar Vermelho, conhecemos igrejas e sinagogas com mais de mil anos de história em Jerusalém e Nazaré, andamos por cidadelas e mesquitas da época das cruzadas em Acre, percorremos de carro os bosques da Galileia, vimos a neve ao longe, nas Colinas de Golã, e escalamos a fortaleza de Masada no deserto da Judeia, comendo montanhas de hummus em cada parada.
A infra-estrutura de todas as cidades e pontos turísticos era no mínimo satisfatória, e na maioria das vezes excelente. Ao contrário do que muitos imaginam antes de visitar o país, é um lugar seguro, onde é muito mais fácil ter uma experiência tranquila do que passar aperto.
Mais do que qualquer lugar que já visitei, Israel passa uma sensação de história viva, onde até os lugares mais cosmopolitas preservam a ligação do presente com o passado distante e com o passado recente. Pedalando por Tel Aviv, um turista passa em menos de uma hora pelo calçadão, pelos prédios otomanos de Jaffa e pela casa onde a independência de Israel foi declarada, e andando por Jerusalém, vai do mercado Mahane Yehuda ao Muro das Lamentações, passando pela Sinagoga Hurva, destruída em 1948 e reerguida há apenas dez anos.
Viajar por Israel foi um prazer enorme, e eu espero voltar em breve. Recomendo a visita a todos!
Leonardo Alves Rossi viajou por Israel entre Dezembro e Janeiro de 2019